Numa das margens do rio Mondego vemos erguer-se com uma beleza que nos transporta a outros tempos o maravilhoso palácio da Quinta da Portela, lugar que convida a parar e a aproveitar e saborear o tempo que aqui se passa e, quem sabe, fazer deste local um marco da nossa própria história.

Mas e quanto ao próprio lugar? Que história nos contam estas salas, quartos e jardins?

O palácio da Quinta da Portela nasce na margem direita do Mondego, e a sua importância estava ligada ao facto de este local ser um importante ponto de passagem de uma das mais importantes estradas de Portugal. Esta posição acaba por conferir à quinta uma enorme importância para o desenvolvimento, não só desta zona de Coimbra, mas também para o desenvolvimento da cidade no geral. O cenário onde se situa a Quinta, muito atraía os visitantes que por ali passavam, sendo recebidos por lavadeiras que trabalhavam dentro do veio de água e estendiam as roupas pelo areal e pelos arbustos, trazendo apontamentos de cor a esta paisagem pitoresca.

A casa, originalmente datada do século XIV, e que por meados do século XIX passa por maiores intervenções, carrega ainda nas suas paredes, salas, jardins e bosque a sumptuosidade dos ideais românticos característicos da época. Estes podem ainda hoje ser observados nas pinturas realizadas em algumas das salas do Palácio, no desenho e fontes dos jardins e nos caminhos escondidos do bosque que pertence a esta propriedade.

Ao explorar cada canto da Quinta da Portela, o visitante é transportado para uma era de charme e grandeza, onde cada detalhe conta uma história. Os jardins, com suas fonte serena, convidam a um passeio contemplativo, enquanto os interiores do palácio oferecem um vislumbre das épocas passadas, repletos de arte e arquitetura deslumbrantes. Caminhar pelos trilhos do bosque, descobrir segredos escondidos entre árvores centenárias e desfrutar da tranquilidade do Mondego ao fundo, faz deste lugar uma experiência única. Venha vivenciar a magia deste refúgio histórico, onde o tempo parece parar e a beleza de outros tempos ainda pulsa em cada recanto.